O mercado brasileiro de soja teve um dia de bons negócios, acompanhando a valorização dos preços. Foram movimentados bons volumes no Paraná.
Em algumas praças, as cotações ficaram estáveis. Segundo analistas de Safras & Mercado, os produtores não veem muita saída em relação às ofertas e passam a negociar maiores lotes.
Confira os preços no Brasil:
- Região das Missões: avançou de R$ 112,50 para R$ 113,50
- Porto de Rio Grande: recuou de R$ 117 para R$ 116
- Cascavel (PR): valorizou de R$ 107 para R$ 108
- Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 115 para R$ 116
- Rondonópolis (MT): aumentou de R$ 103 para R$ 105
- Dourados (MS): passou de R$ 100 para R$ 102
- Rio Verde (GO): foi de R$ 99 para R$ 100
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em leve alta. As cotações foram sustentadas por fatores técnicos, que impulsionaram um movimento de compras por parte de fundos e especuladores.
A reação, no entanto, foi limitada pelos fundamentos. A entrada de uma ampla safra sul-americana, a fraca demanda nos Estados Unidos e o sentimento inicial de aumento na área a ser cultivada pelos norte-americanos impelem uma alta mais consistente.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 2,75 centavos de dólar, ou 0,24%, a US$ 11,45 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,55 3/4 por bushel, com ganho de 4,25 centavos ou 0,36%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 2,60 ou 0,80% a US$ 327,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 45,19 centavos de dólar, com baixa de 0,34 centavo ou 0,74%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,78%, sendo negociado a R$ 4,9711 para venda e a R$ 4,9691 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9430 e a máxima de R$ 4,9756.