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Boi gordo

Tendência de alta continua, mas mercado interno merece atenção especial

Com menos dinheiro no bolso neste período final do mês, brasileiros podem "cortar" temporariamente o bife das refeições, substituindo por proteínas mais baratas

15 outubro 2024 - 16h30Por Portal DBO
Tendência de alta continua, mas mercado interno merece atenção especial

Os agentes envolvidos com o mercado brasileiro do boi gordo abriram a semana de olho no comportamento da demanda doméstica de carne bovina.

Tradicionalmente, o período final do mês é marcado pela queda no poder aquisitivo da população, em razão do maior distanciamento da data de pagamento dos salários, sempre no começou de cada mês.

Com menor dinheiro no bolso, espera-se uma queda de intensidade na procura dos brasileiros pelos cortes bovinos, que normalmente são substituídos por proteínas mais baratas, como ovo, frango, peixe e carne de porco.

Nas últimas semanas, a demanda interna pela proteína bovina esteve aquecida, o que ajudou a dar sustentação ao movimento de alta nos preços do boi gordo, que, na última semana, se aproximaram dos R$ 300/@ em São Paulo.

Movimento de alta persiste
Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nesta segunda-feira, os preços dos animais terminados ficaram estáveis, embora ainda com tendência de alta.

Com isso, o boi gordo “comum” segue valendo R$ 297/@ no mercado paulista, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 265 e R$ 285/@, respectivamente, de acordo com a Scot.

O “boi-China”, também base SP, está apregoado em R$ 300/@, com ágio de R$ 3/@ sobre o animal sem padrão-exportação, acrescenta a consultoria.

No entanto, pelo levantamento da Agrifatto, houve reajuste no preço do boi gordo nesta segunda-feira (14/1), que passou a ser negociado por R$ 297,50/@, considerando o valor médio entre o animal “comum” e o “boi-China”.

Nas 16 outras regiões monitoradas pela Agrifatto, a média de preço do boi também aumentou neste primeiro dia da semana, para R$ 272,65/@.

“Treze das dezessete praças acompanhadas passaram por valorização (SP, AC, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PR, RJ, RS, SC e TO); as outras quatro mantiveram suas cotações estáveis (AL, BA, PA e RO)”, detalha a Agrifatto.

Alta geral no mercado futuro
No mercado futuro, todos os contratos do boi gordo subiram na última sexta-feira, recorda a Agrifatto. O vencimento mais próximo, outubro/24, fechou a R$ 304,90/@, marcando uma alta de 0,89% em relação ao dia anterior.

O contrato para novembro/24 foi cotado a R$ 302,40/@, com avanço diário de 0,60%.
“É importante destacar que, no mercado futuro, as pessoas físicas, cautelosamente, reduziram suas posições compradas, enquanto os investidores institucionais diminuíram as suas posições vendidas”, observa a Agrifatto.

Embora os preços de R$ 300/@ sejam uma realidade na B3, “alguns sinais de saturação começam a surgir, evidenciados pela redução na exposição dos operadores”, acrescentam os analistas da Agrifatto.

Apagão regional atrapalha vendas
Especialmente na capital paulista, as vendas de carne bovina no varejo foram prejudicadas pelas interrupções generalizadas no fornecimento de energia elétrica, depois da forte tempestade ocorrida na noite de sexta-feira (11/10), informa a Agrifatto.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na segunda-feira (14/10):

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de seis dias;

São Paulo — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$297,50. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abates de sete dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$280,00 a arroba. O “boi China”, R$ 290,00. Média de R$285,00. Vaca a R$260,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de seis dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$260,00 a arroba. O “boi China”, R$270,00. Média de R$265,00. Vaca a R$245,00. Novilha a R$255,00. Escalas de abate de seis dias;