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Preço do boi segue firme, mas frigoríficos endurecem disputa nos balcões de negociação

Após o aumento da cotação da arroba do boi gordo nos últimos dias, o mercado de São Paulo abriu a quinta-feira (27) estável, relata a Scot Consultoria

28 junho 2024 - 09h00Por Portal DBO
Preço do boi segue firme, mas frigoríficos endurecem disputa nos balcões de negociação

Nesta quinta-feira (27/6), o preço físico do boi gordo ficou estável na maioria das praças brasileiras, conforme levantamento das consultorias que acompanham diariamente os negócios no setor pecuário.

“Apesar de mostrar uma tendência de alta nos preços da arroba, as negociações continuaram em um ritmo lento, com volume apenas suficiente para barrar o encurtamento das escalas para abaixo de 11 dias, em média nacional”, observam os analistas da Agrifatto.

Segundo a consultoria, nas últimas duas semanas, as escalas de abate das indústrias brasileiras reduziram de 16 para 11 dias úteis, enquanto os preços do boi gordo, que tinham atingido o mínimo em maio/24, agora apresentam uma leve tendência de recuperação.

Pela apuração da Agrifatto, nesta quinta-feira, o preço médio da arroba em São Paulo permaneceu estável em R$ 223 (média entre o valor do boi “comum” e do “boi-China).

Nas outras 16 regiões monitoradas pela companhia, a média para o preço do boi gordo ficou em R$ 211,15/@. “Todas as 17 praças acompanhadas mantiveram os preços estáveis”, ressaltam os analistas da Agrifatto.

Na avaliação dos analistas da Scot Consultoria, o mercado do boi gordo segue com tendência de alta, mas, neste momento, o quadro é de “endurecimento nas tratativas” entre compradores e vendedores.

“Após o aumento da cotação da arroba do boi nos últimos dias, o mercado de São Paulo abriu a quinta-feira estável”, relata a Scot.
Desse modo, pelos dados levantamentos pela Scot, o boi gordo paulista segue comercializado em R$ 220/@, a vaca em R$ 195/@ e novilha em R$ 212/@ (preços brutos e a prazo). A cotação do “boi China” (base SP) está em R$ 225/@, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal gordo “comum”.

No mercado futuro,  o contrato do boi gordo com vencimento para agosto/24 fechou o pregão de quarta-feira (26/6) da B3 cotado a R$ 239,80/@, com leve valorização de 0,36% em relação ao dia anterior.

Por sua vez, o papel para entrega em julho/24 encerrou a sessão valendo R$ 233,95/@, com ligeira queda de 0,19% no mesmo comparativo.

Nas negociações semanais desta quinta-feira com o setor atacadista de carne com ossos, os frigoríficos destinaram um volume ligeiramente inferior ao alocado durante a semana anterior, informa a Agrifatto, referindo-se ao mercado paulista.

Os preços das carcaças permaneceram estáveis, impulsionados pela expectativa de aumento no consumo na primeira quinzena de julho/24, estimulado pela entrada dos salários nas contas dos trabalhadores brasileiros.

No entanto, diz a Agrifatto, em comparação com a semana anterior, o boi castrado teve um leve ajuste positivo devido ao aumento da demanda na região Sul, que foi impactada pela catástrofe climática.

Por outro lado, o dianteiro e a ponta de agulha, que têm enfrentado escoamento lento no mercado paulista, registraram ajustes negativos moderados nas cotações.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (27/6):

São Paulo — O “boi comum” vale R$218,00 a arroba. O “boi China”, R$228,00. Média de R$223,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$212,00. Escalas de abates de onze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$206,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$208,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de onze dias;