Mato Grosso do Sul não tem hoje um projeto em andamento de instalação de usina na Bacia do Alto Paraguai. A informação é do presidente da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), Roberto Hollanda.
Segundo ele, o projeto de zoneamento apresentado pelo governo federal não ameaça projetos em andamento, mas o setor vê com preocupação a limitação da expansão, além do considerado necessário por estudos técnicos.
“Em um primeiro momento o zoneamento não atrapalhará o crescimento do setor no Estado, o que pode atrapalhar é a questão da segurança alimentar, que tem um conceito muito vago e não está disciplinada”, avalia Hollanda. Por outro lado, ele afirma que “o caráter político” no projeto de zoneamento desperta preocupação.
“O governo do Estado tem um documento técnico onde cria uma zona no Pantanal onde não pode ter nada e tem a área da BAP, onde já existem outras culturas e um estudo democrático mostrando que não vai haver prejuízo com instalação de usinas”, diz o presidente da Biosul.
Para ele, hoje as preocupações do setor são duas: com os critérios para a questão da segurança alimentar e o “caráter político ter suplantado o técnico” no que diz respeito ao zoneamento. Representantes do setor sucroalcooleiro de todo o País vão pressionar os parlamentares para que o projeto de zoneamento sofra alterações no Congresso.
