Com a redução do poder de compra da população brasileira a partir desta segunda quinzena de março, o escoamento de carne bovina segue lento, o que tende a fortalecer a pressão baixista sobre o valor da arroba nos próximos dias, relata a Agrifatto.
Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nesta terça-feira (19/3), os preços dos animais terminados ficaram estáveis nas praças de São Paulo, uma das principais referências para o mercado brasileiro do boi gordo.
“O cenário atual é de um pecuarista controlando as ofertas na esperança de uma melhora nas cotações, enquanto as indústrias seguem adquirindo boiadas de maneira cautelosa”, resume a Scot.
Assim, o boi gordo paulista está sendo negociada por R$ 230/@, no prazo, valor bruto. Por sua vez, a vaca gorda e a novilha seguem valendo R$ 205/@ e R$ 220/@. Por sua vez, diz a Scot, o “boi-China” está cotado em R$ 235/@, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal gordo “comum”.
“A expectativa é que o escoamento de carne bovina seja prejudicado com a entrada da segunda metade do mês, o que colabora para que os frigoríficos continuem exercendo pressão de baixa no mercado”, reforça a Scot, repetindo a tendência apontada no início deste texto pela consultoria Agrifatto.
Na B3, o vencimento do contrato futuro do boi gordo para março/24 encerrou o pregão regular de segunda-feira (19) cotado em R$ 229,30/@, informa a Agrifatto.