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Análise

Exportação é o que dita preços no mercado do boi

Segundo analista de Safras & Mercado, no momento a demanda está mais expressiva para animais que cumprem os requisitos de exportação para a China

10 março 2025 - 17h19Por Abrafrigo | Associação Brasileira de Frigoríficos
Exportação é o que dita preços no mercado do boi

O mercado físico do boi gordo encerra a semana com algumas tentativas de compra em patamares mais altos. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate começam a apertar em algumas regiões do país, em especial para machos. “O que se nota é uma demanda mais expressiva para animais que cumprem os requisitos de exportação para a China “, diz. De acordo com ele, a oferta de fêmeas ainda está presente no mercado.

“No entanto, essa oferta é mais importante para indústrias que operam no mercado doméstico. A melhora dos preços da carne durante a semana é outro elemento a ser considerado que pode oferecer suporte aos preços”, considera Iglesias.

Média da arroba do boi (a prazo): São Paulo: R$ 310,67, queda de 0,9% em relação a ontem (R$ 307,75). Goiás: R$ 291,25, redução de 0,3% (R$ 290,36). Minas Gerais: R$ 307,53, retração de 1,6% (R$ 302,65), Mato Grosso do Sul: R$ 294,55, diminuição de 1,2% (R$ 298,30). Mato Grosso: R$ 298,92, aumento de 0,2% (R$ 298,38).

O mercado atacadista se depara com preços firmes para a carne bovina. A expectativa ainda é de alta dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo. “Vale o destaque de que a população ainda prioriza cortes mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, disse Iglesias. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 24,50, por quilo. Quarto dianteiro segue cotado a R$ 18,00, por quilo. Já a ponta de agulha continua precificada a R$ 17,00, por quilo.

Volume exportado

No ano anterior, o mês de fevereiro exportou 178,5 mil toneladas em 19 dias úteis e isso representou um avanço de 6,67% no volume exportados no comparativo anual. Já a média diária exportada até a quarta semana de fevereiro/25 ficou em 9,5 mil toneladas e registrou alta de 1,33%, quando se compara com a média observada em fevereiro de 2024, que estava em 9,3 mil toneladas.

Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram próximos de US$ 4.927 mil por tonelada até a quarta semana de fevereiro/25, isso representa um ganho anual de 8,9%, quando se compara com os valores observados em fevereiro de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.526 por tonelada. O valor negociado para a carne bovina até a quarta semana de fevereiro ficou em US$ 938.468 milhões e teve uma alta de 16,1% se comparado ao ano anterior a receita total foi de US$ 808,2 milhões.

A média diária do faturamento ficou em US$ 46,9 milhões e registrou um ganho de 10,30%, frente ao observado no mês de fevereiro do ano passado, que ficou em US$ 42,5 milhões.