As indústrias frigoríficas brasileiras continuam comprando boiadas gordas de maneira moderada, com a intenção de pressionar o valor da arroba, relatam os analistas da Agrifatto.
Do lado de dentro das porteiras, porém, os pecuaristas tentam segurar a oferta para conter a pressão baixista, resultando em cotações estabilizadas e escalas de abate rondando em 10 dias úteis na média nacional, de acordo com levantamento da Agrifatto.
Na B3, as valorizações voltaram a aparecer nos contratos futuros do boi, informa a consultoria. O vencimento para abril/24 terminou a segunda-feira (25/3) em 228,80/@, com ajuste positivo de 0,75% na comparação com o anterior.
Na última semana útil do mês, geralmente o consumo interno de carne bovina é mais fraco, um reflexo do menor poder aquisitivo da população.
Além disso, com a proximidade do feriado de “Sexta-feira Santa”, a demanda tende a diminuir, já que o período é marcado pela data religiosa que sugere o consumo de outras proteínas, como o peixe.
Pelos dados da Scot Consultoria, nesta terça-feira, nas praças paulistas, a cotação da novilha gorda caiu R$ 3/@ na comparação diária, para R$ 217/@.
Nas demais categorias, houve estabilidade nas cotações, acrescenta a Scot, ainda referindo-se aos negócios no Estado de São Paulo. Com isso, o boi gordo paulista segue valendo R$ 225/@, enquanto a vaca gorda está cotada em R$ 205/@ e o “boi-China” é negociado por R$ 235/@ (preços brutos e a prazo).