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Boi gordo

Analistas apostam em arroba firme no curto prazo, seguindo tendência de alta

Oferta restrita de animais para abate, sobretudo de fêmeas, e o aquecimento das exportações de carne bovina ajudam a sustentar cotações

23 setembro 2024 - 14h55Por Portal DBO
Analistas apostam em arroba firme no curto prazo, seguindo tendência de alta

Mesmo diante da tendência de um consumo de carne bovina mais tímido nas semanas restantes de setembro/24, a expectativa é de que os preços do boi gordo continuem firmes ao longo do mês, ainda com tendência de alta, prevê o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria.

“Após ‘solavanco’ nos preços entre o fim de agosto e o primeiro decêndio de setembro, o mercado do boi gordo esteve mais contido ao longo desta semana”, resume Fabbri.

Porém, continua ele, a oferta de fêmeas gordas e de bovinos terminados segue escassa no País, enquanto os frigoríficos brasileiros têm dificuldade para preencher plenamente as suas escalas de abate, atualmente pouco confortáveis.

“Outro ponto importante é a expectativa de retomada das chuvas no Brasil a partir no período final de setembro/24 e de continuidade das precipitações em outubro/24 , quadro que poderá promover ao pecuarista maior poder de negociação de boiadas em médio prazo”, destaca Fabbri.

China de “ressaca”
As compras da China, o principal destino para as exportações brasileiras de carne bovina, seguiram em ritmo mais lento durante os últimos.

“Nesta semana, o país asiático celebrou o Festival do Meio Outono, o que levou os importadores chineses a adotarem uma postura mais cautelosa nas negociações”, justifica a Agrifatto.

Na avaliação da consultoria, antes de retomar com maior consistência as importações de carne bovina, os chineses preferem aguardar os resultados das vendas de proteína no período de comemorações.

Nesse contexto, o preço do dianteiro brasileiro destinado à China permaneceu estável em comparação com a semana anterior, cotado a US$ 4.600 por tonelada, segundo dados da Agrifatto.

Exportações aceleradas
Se por um lado, o mercado interno esteve mais moroso nesta semana, as exportações apresentam ritmo forte nesta parcial do mês.

Até a segunda semana de setembro, o volume de carne bovina in natura embarcado foi de 139,0 mil toneladas – média diária de 13,9 mil toneladas –, superando o desempenho médio diário do mesmo período de 2023 em 42,7%.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na sexta-feira (20/9):

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$265,00 a arroba. O “boi China”, R$270,00. Média de R$267,50. Vaca a R$240,00. Novilha a R$245,00. Escalas de seis dias;

São Paulo — O “boi comum” vale R$260,00 a arroba. O “boi China”, R$265,00. Média de R$262,50. Vaca a R$235,00. Novilha a R$245,00. Escalas de abates de nove dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$250,00 a arroba. O “boi China”, R$250,00. Média de R$250,00. Vaca a R$230,00. Novilha a R$235,00. Escalas de abate de sete dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$222,50. Vaca a R$210,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de seis dias;