Mercado agrícola

Soja, milho e trigo mantêm queda em Chicago nesta terça-feira

Mercado ajusta posições para o relatório do USDA e segue observando notícias sobre a economia global e o clima na América do Sul

8 NOV 2022 • POR Da redação | Revista Globo rural • 09h24
Arquivo | Embrapa

Os preços dos grãos na bolsa de Chicago mantêm, nesta terça-feira (8/11), a trajetória de queda vista na segunda (7/11). Os principais contratos de soja, milho e trigo na bolsa americana têm desvalorizações de US$ 0,02 a US$ 0,08. Por volta das 9h40, o trigo para dezembro, o mais negociado, operava em baixa de US$ 0,08 cents, cotado a US$ 8,37 por bushel.

Na segunda-feira (USDA), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgou dados apontando melhora nas condições de lavouras do cereal, o que levou a uma desvalorização no mercado futuro já na sessão noturna, em Chicago. A proporção de campos avaliados como bons e excelente subiu de 28% para 30%. Mas ainda bem abaixo dos 45% do mesmo período em 2021.

Comunicado do Commodity Weather Group, citado pelo site americano Agriculture.com, aponta que as chuvas em regiões produtoras ajudaram a melhorar as condições das lavouras de trigo de inverno em áreas como as regiões mais a leste nas planícies e em parte do meio-oeste. E a neve prevista para as próximas semanas para a área norte das planícies não deve chegar a tempo de prejudicar as colheitas.

No mesmo horário, a soja para janeiro de 2023, contrato com maior volume negociado na bolsa, tinha queda de US$ 0,074, cotada a US$ 14,42 por bushel. Para março de 2023, a retração era de US$ 0,072, a US$ 14,50 o bushel.

Seguindo a tendência, mas com baixas bem menos acentuadas, o milho para dezembro de 2022, contrato mais negociado, perdia US$ 0,024, cotado a US$ 6,73 o bushel. Março de 2023 perdia US$ 0,022 cents, a US$ 6,79 o bushel.

Os operadores do mercado também ajustam suas posições, no aguardo dos dados do próximo relatório mensal de oferta e demanda mundial, a ser divulgado na quarta-feira (9/11), pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. E segue de olho também às condições climáticas na América do Sul, especialmente no Brasil, com plantio de soja e de milho de primeira safra.