Preços da saca no Brasil ficam de estáveis a mais baixos com queda de Chicago
Quatro grandes praças brasileiras terminaram o dia com as cotações estáveis
O mercado físico de soja brasileiro registrou preços de estáveis a mais baixos, em um dia de poucos negócios nesta terça-feira (27). Conforme a Safras & Mercado, com variações mínimas nos principais referenciais, houve registro de negócios pontuais no cenário doméstico, em um dia mais lento em termos de comercialização.
Veja o fechamento da soja nas principais praças:
- Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 181,00
- Região das Missões: a cotação permaneceu em R$ 180,00
- Porto de Rio Grande: o preço caiu para R$ 188,50
- Cascavel (PR): o preço recuou de R$ 183,50 para R$ 183,00
- Porto de Paranaguá (PR): a saca caiu de R$ 190,00 para R$ 188,50
- Rondonópolis (MT): a saca ficou em R$ 166,00, estável
- Dourados (MS): a cotação permaneceu em R$ 173,00
- Rio Verde (GO): a saca seguiu em R$ 170,00
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam o dia com preços em baixa, revertendo no final da sessão os bons ganhos iniciais. O mercado abriu em recuperação técnica, por conta da melhora de humor no cenário financeiro internacional e no atraso da colheita nos Estados Unidos.
Ao longo do dia, no entanto, as incertezas sobre a situação da economia global e a ameaça de recessão ganharam corpo e pesaram sobre os contratos da soja. O clima favorável ao início do plantio no Brasil e do preparo do solo na Argentina completaram o movimento de correção dos ganhos, até o quadro virar no final do dia.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução colheita das lavouras de soja. Até 25 de setembro, a área colhida estava apontada em 8%. O mercado esperava 11%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 15%. A média é de 13%.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 3,25 centavos ou 0,23% a US$ 14,08 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,14 por bushel, com perda de 2,25 centavos de dólar ou 0,15%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 3,90 ou 0,93% a US$ 413,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 62,39 centavos de dólar, com perda de 0,07 centavo ou 0,11%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,03%, sendo negociado a R$ 5,3780 para venda e a R$ 5,3760 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2980 e a máxima de R$ 5,3850.