SOJA

Preços da saca ficam em baixa no Brasil, enquanto Chicago sente queda do petróleo

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou em US$ 431,40 por tonelada e óleo a 61,82 centavos de dólar, com perda de 0,81%

4 AGO 2022 • POR Canal Rural • 07h58
Em Dourados (MS), a cotação desvalorizou de R$ 175,00 para R$ 174,00 - Reprodução

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos nesta quarta-feira (3) no mercado físico brasileiro. A queda em Chicago – a terceira seguida – afastou os negociadores e pesou sobre as cotações. O dólar teve um dia volátil e fechou quase estável. Mais um dia de comercialização arrastada, mantendo a tônica da semana.

Confira o fechamento dos preços no Brasil:

Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos caiu de R$ 183,00 para R$ 182,00 Região das Missões: a cotação recuou de R$ 182,00 para R$ 181,00 Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 189,00 para R$ 188,00 Cascavel (PR): o preço baixou de R$ 183,50 para R$ 182,00 Porto de Paranaguá (PR): a saca teve retração de R$ 190,00 para R$ 188,50 Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 167,00 para R$ 170,00 Dourados (MS): a cotação desvalorizou de R$ 175,00 para R$ 174,00 Rio Verde (GO): a saca baixou de R$ 165,00 para R$ 164,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. Após esboçar ganhos na parte da manhã, com base em fatores técnicos, o mercado perdeu força e encerrou com a terceira sessão seguida de perdas.

A forte baixa do petróleo empurrou a soja para o território negativo. Nesta semana, novembro acumula desvalorização de cerca de 7%, após subir 12% na que passou. A fraca demanda pela commodity americana e sinais de melhora nas condições climáticas no Meio Oeste americano ajudaram a pressionar as cotações.

Na quinta (4), as atenções se voltam para os embarques semanais americanos, que serão divulgados às 8h30min. O mercado espera por vendas entre 100 mil e 800 mil toneladas. Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 12,00 centavos ou 0,84% a US$ 14,03 3/4 por bushel.

A posição novembro teve cotação de US$ 13,69 por bushel, com perda de 16,75 centavos de dólar ou 1,2%. Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,80 ou 0,64% a US$ 431,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 61,82 centavos de dólar, com perda de 0,51 centavo ou 0,81%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em baixa de 0,01%, cotado a R$ 5,2760 na venda. O dia foi de muita volatilidade na performance da moeda norte-americana. O mercado aguarda a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). Durante o dia, houve momentos de ganhos no dólar, garantidos pelas preocupações geopolíticas entre China e Estados Unidos e pelas incertezas em torno da política monetária norte-americana.