SOJA

Preços da saca sobem pouco com Chicago e dólar em direções opostas

Contratos em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 38,50 centavos ou 2,68% a US$ 14,73 por bushel

26 JUL 2022 • POR Canal Rural • 07h54
Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 172,00 - Reprodução

Os preços da soja no Brasil ficaram de estáveis a levemente mais altos nesta segunda-feira (25). A Bolsa de Chicago teve forte alta, mas o dólar despencou em relação ao real. Foram registrados apenas negócios pontuais.

Cotação no mercado interno:

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços mais altos. O mercado foi impulsionado pelo desempenho positivo das commodities neste início de semana. A alta do petróleo liderou esse movimento.

Outro fator que ajudou a sustentar as cotações foi a incerteza em torno do acordo fechado na sexta (22) para a liberação das exportações ucranianas. Durante o final de semana, a Rússia bombardeou o porto de Odessa. Para o mercado, o ataque trouxe a certeza que a retomada dos embarques de grãos da Ucrânia não vai ser tão fácil de ser efetivada.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 388.212 toneladas na semana encerrada no dia 21 de julho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 340 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 436.829 toneladas.

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No final do dia, o USDA vai divulgar os dados sobre as condições das lavouras americana. O mercado espera uma queda de 1 ponto percentual no índice de lavouras em boas a excelentes condições, para 60%.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 38,50 centavos ou 2,68% a US$ 14,73 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,46 por bushel, com ganho de 30,25 centavos de dólar ou 2,29%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com alta de US$ 15,90 ou 3,98% a US$ 415,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 58,32 centavos de dólar, com perda de 0,51 centavo ou 0,86%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 2,30%, negociado a R$ 5,3720 para venda e a R$ 5,3700 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3670 e a máxima de R$ 5,4790.